19 de Julho de 2008 – São Paulo (SP)/AGRADECIMENTOS

Como não poderia de deixar de fazer, este relato eu reservo para os agradecimentos...
Em primeiro lugar agradeço a Deus que cuidou de mim durante todo o tempo, e como sempre digo, colocando anjos para me acompanharem no caminho, não permitindo que ficasse desamparada... Em seguida, agradeço a todos aqueles que foram responsáveis pelo sucesso da minha empreitada nos caminhos da Estrada Real...
Foram 72 dias no total fora de casa, que me proporcionaram, além de ampliar os meus horizontes, conhecer pessoas especiais que, sem sombra de dúvidas, foram “plantadas” por Deus durante toda a minha jornada... Pessoas sem imaginar que me incentivaram, deram forças para que eu não desistisse em completar o meu projeto que, além do prazer em pedalar, divulgar a importância dos exames preventivos para um diagnóstico precoce onde graças a esses exames, pude diagnosticar um câncer de colo de útero e que, uma vez curada, pude pedalar os 1.100 km pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro!
Foram Ciclistas, Assessor de Imprensa Cacais e sua equipe da Time Comunicação, Imprensa, “Médicos” da Jurema (meu carro), “Médicos” do Nicolau (minha bike) em especial a turma do Pedal Urbano (Itamar, Márcio, Flávio, Marquinhos, Gustavo e Igor) que me apoiaram montando um kit sobrevivência com peças de reposição caso fosse necessário sem falar em que deixaram o Nicolau em perfeita condições de uso com todas as regulagens necessárias de freio, câmbio... tudo muito "redondinho". Andarilhos, Comerciantes, Executivos, Crianças, Idosos, Homens, Mulheres, Animais... Foram muitos os que cruzaram o meu caminho que seria injusto da minha parte relacionar somente os nomes daqueles que efetivamente conversei, sendo que muitos outros, sem ter tido a oportunidade de uma boa prosa, foram de igual importância para o sucesso da minha empreitada como: os Cozinheiros dos lugares onde comi, as Lavadeiras que quando precisei lavar as minhas roupas o fizeram com muita eficiência, as Arrumadeiras, os Guardas, os Lavadores de carros, os Frentistas... Em suma, Homens e Mulheres que trabalharam nos bastidores...
E os meus Familiares e Amigos? Aqueles que sempre me apoiaram com palavras de incentivo, com indicações preciosas do caminho, que torceram em silêncio, somente enviando bons pensamentos e pedindo a Deus que me acompanhasse e me protegesse?? Seria muito injusto caso deixasse de listar essas pessoas preciosas nome a nome, mas não gostaria de correr o risco de deixar de fora ninguém por serem muitos... Sabe como é né? Tô ficando velha e a memória pode falhar... hihi!
Contudo, peço permissão aos meus queridos Familiares e Amigos que duas pessoas não poderia deixar de citar aqui que são: Manuel e Inês, meus STAFFs!!!
Os dois foram de igual importância para que eu pudesse fazer um pedal seguro. Cada um com suas particularidades claro! Rsrsrsr
Manuel, que esteve comigo nos 30 primeiros dias, me deu dicas valiosas para um bom desempenho no que diz respeito aos contatos com as pessoas. Em alguns momentos se mostrou como um exímio enfermeiro (rs) quando me machuquei nas minhas quedas. Também, com ele, aprendi a “negociar” com as estadias nos hotéis, sem falar no companheirismo e amizade que foram ímpares...
Inês, minha irmã, foi muito importante a sua presença, primeiro pq nada como a família ao lado para sentirmos seguros e protegidos. Ser cuidada pela irmã que há muito tempo não tínhamos esse contato mais estreito devido aos ritmos de vida diferentes, foi maravilhoso...
Ela esteve ao meu lado no momento mais difícil da viagem pois, já com o desgaste, cansada por estar tanto tempo fora de casa, com vontade de voltar antes do tempo, ela, com sua sensibilidade, percebeu que precisava me apoiar, incentivando para que eu chegasse até o fim dessa minha jornada... Principalmente quando fiquei frustrada por não ter pedalado o Caminho Novo...
Agora, em termos práticos, ambos foram muito eficientes com o cuidar do carro, nos “monta e desmonta” das bagagens, no preparar dos lanches nas paradas, não sair de perto de mim com uma santa paciência... Sim, pq acompanhar uma ciclosturista que nas subidas empurrava a bike a -1 km/h não é para qq um... rsrsrsrsrsrsr
Muito obrigada Murruga e Inês pelo carinho que tiveram comigo durante a viagem
Como sempre digo, guardarei todas as lembranças desse 71 dias no meu coração e não na minha memória, pois não quero correr o risco de esquecer quando ela falhar... Já no coração, só deixará de existir quando ele parar de funcionar...
Agora, chegou o momento mais difícil para mim nessa viagem... A DESPEDIDA!!! Mas já preparando uma nova aventura!!! Aguardem!!! Kakakakakakaka!!!!

Bjks no coração de todos!
Cris :)